quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Brasileiros são selecionados para olimpíadas internacionais de astronomia

ASTRONOMIA (FOTO: FLICKR/JEAN-PIERRE BOVIN)

Nos próximos meses, dez estudantes brasileiros representarão o país em duas competições internacionais ligadas à ciência do espaço: a 10ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia (OLAA) e a 12ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA).
A primeira será realizada em outubro, na cidade de Ayolas, no Paraguai, e contará com a participação dos estudantes cearenses Caio Nascimento Balreira, Vinicius Rodrigues de Freitas e Katharine Emanuela Klitzke; do capixaba Gabriel Gandra Prata Gonçalves e do paulista Luan de Souza Santos. Juntos, tentarão repetir o desempenho da equipe brasileira do ano passado, que conquistou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas da competição, com quatro de ouro e uma de prata.

Já na IOAA, a ser realizada no mês de novembro, em Pequim, na China, terá a presença dos paulistas Bruno Caixeta Piazza e Lucas Carrit Delgado Pinheiro; dos cearenses João Gabriel Stefani Antunes e Sarah Leitão Melo; e do pernambucano Juventino José Férrer da Fonseca. Em 2017, o Brasil também teve destaque na competição, marcada pelo resultado histórico de uma medalha de prata, duas de bronze, duas menções honrosas e um prêmio especial.
Para chegar às olimpíadas internacionais, primeiro os estudantes tiveram que se destacar na OBA, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Tudo começou no ano passado, quando os estudantes participaram da 20ª edição da competição nacional junto com outros 661.359 alunos inscritos, de 7.291 escolas diferentes e espalhadas por todo o Brasil, orientados por cerca de 54 mil professores.
Depois de serem premiados na OBA, os estudantes competiram com outros três mil medalhistas e fizeram três provas online. Dessa etapa, 100 alunos se classificaram para uma seletiva presencial realizada em março de 2018, na cidade de Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro. Nessa fase, os estudantes passaram por duas provas teóricas, uma de reconhecimento do céu, outra de planetário e uma quinta de lançamento de foguetes. Dos 100, 24 foram selecionados para compor as equipes oficiais e reservas das olimpíadas internacionais.
No momento, os times começam a se preparar para os próximos desafios. Entre os dias 2 e 7 de setembro, os estudantes se encontraram com astrônomos e especialistas da área para organizar grupos de estudos, oficinas e observações do céu a olho nu, com instrumentos e com o planetário digital da OBA.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Estudante recifense é convocado para Olimpíadas na China

Dez estudantes terão a oportunidade de representar o Brasil em olimpíadas de astronomia no exterior. As competições em questão são as Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, sigla em inglês) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que ocorrerão, respectivamente, na China e no Paraguai.

Representam o Brasil na 12ª IOAA os seguintes estudantes: Bruno Caixeta Piazza (18 anos, São Paulo, SP), João Gabriel Stefani Antunes (17 anos, Fortaleza, CE), Juventino José Férrer da Fonseca (18 anos, Recife, PE), Lucas Carrit Delgado Pinheiro (17 anos, Marília, SP), Sarah Leitão Melo (17 anos, Fortaleza, CE).
Já a equipe brasileira na 10ª OLAA conta com Caio Nascimento Balreira (17 anos, Fortaleza, CE), Gabriel Gandra Prata Gonçalves (18 anos, Vitória, ES), Katharine Emanuela Klitzke (17 anos, Fortaleza, CE), Luan de Souza Santos (São Paulo, SP) e Vinicius Rodrigues de Freitas (18 anos, Fortaleza, CE).
Para chegar a esse grande feito, os jovens passaram por um longo processo de provas. Tudo começou em 2017, com a realização da 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que reuniu 661.359 estudantes de 7.291 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além da colaboração de 54 milprofessores. Após a OBA, veio a primeira fase, que foi online: mais de 3 mil estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares de todo o país participaram de três provas na plataforma AstroEducadores, desenvolvida pelo Observatório Nacional (ON) em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). Dessa etapa, 100 classificaram-se para uma seletiva presencial realizada em março de 2018 na cidade de Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro.  Neste ano, as seletivas contaram com a participação do medalhista de bronze na IOAA de 2017, realizada na Tailândia, o cearense Vinicius Azevedo dos Santos, que falou sobre a experiência internacional e deu dicas aos estudantes.
– Dentre os 100 alunos, selecionamos 24, os quais foram reunidos em duas ocasiões em Vinhedo (SP), para baterias de provas e palestras. Dos 24 selecionamos cinco que representarão o Brasil na 12ª IOAA, cinco que irão para a 10ª OLAA e os demais vão integrar a equipe reserva. A fase final teve cinco provas, sendo duas teóricas sobre Astronomia e Astrofísica, uma de reconhecimento do céu real e manuseio de telescópios, outra de planetário utilizando o planetário digital da OBA e prova de lançamento de foguetes de garrafas PET – explica o Dr. João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da OBA.
Os jovens agora participarão de uma grande preparação com astrônomos e especialistas entre os dias dois e sete de setembro. Os encontros serão divididos em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno com instrumentos e de forma panorâmica, a olho nu e com planetário digital.
Eventos internacionais
A 12ª IOAA vai acontecer na cidade de Pequim, na China, em novembro. Na edição anterior, que foi na Tailândia, o Brasil obteve um resultado histórico: uma medalha de prata, duas de bronze, duas menções honrosas e um prêmio especial.
E a 10ª OLAA será na cidade de Ayolas, no Paraguai, em outubro. Em 2017, o Chile sediou o evento e a equipe brasileira conquistou o 1º lugar no quadro geral de medalhas, com quatro de ouro e uma de prata. Ao todo, o Brasil já conquistou dezenas de medalhas em olimpíadas no exterior ligadas às astronomia e ciências afins.
Organização 
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em 2018, ela chegou à sua 21ª edição, da qual sairão os representantes de 2019.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Cinco estudantes cearenses estão na seleção brasileira de astronomia no exterior

07 de Agosto de 2018

João Gabriel Stefani Antunes
Ari de Sá - Fortaleza - CE

O conhecimento do cearense é reconhecido de longe e, desta vez, estará representado por cinco estudantes que compõem a seleção brasileira de astronomia. Três deles participarão da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), no Paraguai, e outros dois da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, sigla em inglês), na China.

Ao todo, dez estudantes de ensino médio compõem a equipe brasileira, que ainda detém 14 outros integrantes no grupo reserva. Para chegar a esses números, porém, mais de 661 mil alunos de escolas públicas e privadas tiveram de passar por um longo processo seletivo que vem desde 2017.

Representando do Brasil na OLAA, Katarine Emanuela Klitzke, de 17 anos, diz que criou muitas expectativas na espera do resultado. “Toda hora eu acessava a internet, o email, para ver se estava aprovada. Daí, do nada recebi uma mensagem de confirmação. Eu dei muitos pulos de alegria quando soube”, relembra.

Katarine diz que criou muitas expectativas na espera do resultado (Foto: Arquivo pessoal)
A estudante contou ao O POVO Online que estudava entre 12 horas e 14 horas por dia, pensando na Olimpíada. Ela declarou, no entanto, que no início não esperava compor a equipe brasileira. “Mas conforme fui estudando, criei expectativas para chegar onde cheguei”, afirmou.

João Gabriel Stefani Antunes, de 17 anos, participará do IOAA e traz relato parecido ao de Katarine. “A gente nunca acredita que vai passar, mas como eu estudei bastante, o resultado veio naturalmente”, diz o estudante, que agora está “sofrendo” por causa de outros motivos. “Estou muito ansioso, pois vou para um país totalmente diferente”, diz, em tom descontraído.

Nas últimas edições da IOAA (Tailândia) e OLAA (Chile), em 2017, as equipes brasileiras receberam muitas premiações consideradas importantes. Na primeira competição: uma medalha de prata, duas de bronze, duas menções honrosas e um prêmio especial. Já na segunda: o time nacional conquistou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, com quatro de ouro e uma de prata.

“A expectativa agora é de manter a tradição que o País tem nessas competições”, projeta Katarine, que é acompanhada por João Gabriel: “Vamos trazer muitos títulos”.

Os demais cearenses que estão entre as equipes são: Sarah Leitão Melo, na IOAA; e Caio Nascimento Balreira e Vinicius Rodrigues de Freitas, na OLAA. As Olimpíadas Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica e a Internacional de Astronomia e Astrofísica, acontecem em outubro e novembro, respectivamente.

(Fonte: Jornal O Povo, por Wanderson Trindade)